Baía de Pemba distancia-se das escaramuças no seu campo
O Baía de Pemba, por seu turno, emitiu um comunicado, esta terça-feira, em que diz sentir-se perseguido e prejudicado pelos árbitros do Moçambola. Numa nota, o clube revela que, desde a segunda jornada da prova, tem sido um alvo a abater.
O comunicado do Baía de Pemba surge depois da guerra de comunicados entre a União Desportiva do Songo e a Associação Black Bulls, em que as duas equipas trocavam acusações sobre supostos esquemas de viciação de resultados envolvendo árbitros.
Numa nota tornada pública na página oficial do clube, o Baía de Pemba diz sentir-se perseguido e prejudicado pelos árbitros do Moçambola, tomando como exemplo o jogo diante do Ferroviário de Nampula, referente à décima jornada, no domingo.
Na referida partida, o clube entende que a equipa de arbitragem chefiada por Wilson Muianga foi tendenciosa, facto que condicionou o resultado final. Mas não pára por aí. O Baía de Pemba revela, na mesma nota, que tem sido prejudicado desde a segunda jornada do Moçambola por todos os árbitros nomeados para os seus jogos.
“Têm-se verificado de forma recorrente actos propositados e fraudulentos dos árbitros contra o Baía de Pemba com o único intuito de prejudicar, sem se importar com as regras a si impostas. Foi assim no jogo contra a Black Bulls na segunda jornada, Textáfrica, na sexta, Ferroviário de Lichinga, na sétima, e contra o Ferroviário de Nampula, desta feita para a décima jornana”, escreve o Baía.
Ainda assim, o Baía diz que nunca veio a público manifestar a sua insatisfação, uma vez que “entende que o futebol deve ser praticado por jogadores e não por outros autores externos”.
O clube alerta que apenas os jogadores devem ser as estrelas do jogo e não as equipas de arbitragem. Ainda na mesma nota, o Baía distancia-se do comportamento dos adeptos na partida diante do Ferroviário de Nampula.
Os baianos escrevem na sua nota que “repudiam o comportamento de alguns adeptos que estiveram presentes no estádio e tentaram, sem sucesso, graças à pronta intervenção dos agentes de protecção e segurança pública, pautar por atitudes agressivas contra os árbitros e até mesmo contra alguns membros da direcção do Baía de Pemba”, sendo por isso que se distanciam dessas atitudes “que em nada abonam o futebol”.